Stanisław Prędota e Anton F. Prinsloo estão a preparar um trabalho pioneiro, o livro Afrikaans-Polish Proverb Dictionary que vai ser publicado pela Wroclaw University Press. Apresentam-se neste artigo os pressupostos lexicográficos do dicionário em questão, caracterizando a sua micro e macro-estrutura. O livro Afrikaans-Polish Proverb Dictionary vai incluir 700 provérbios Africânder e seus equivalentes polacos, contendo os provérbios Africânder contemporâneos mais frequentemente usados. O dicionário não vai conter, porém, provérbios meteorológicos, wellerismos e antiprovérbios. Os provérbios Africânder são organizados por ordem alfabética. Todas as entradas são constituídas por quatro partes: a primeira palavra, o provérbio e sua explicação, que é seguido pelo seu equivalente polaco, por exemplo:

Appel [apple]

Die appel val nie ver van die boom nie. A maçã nunca cai longe da árvore.

Die kind aard na ‘n ouer. [Dziecko wradza się w rodziców]. As crianças seguem os passos de seus pais.

Niedaleko pada jabłko od jabłoni. A maçã cai perto da macieira.

Vamos aplicar três níveis de equivalência entre os provérbios Africânder e seus equivalentes Polacos: a equivalência completa, a equivalência aproximada, e a equivalência descritiva. Não marcamos a equivalência completa com qualquer sinal gráfico diferente, por exemplo:

Die appel val nie ver van die boom nie. A maçã nunca cai longe da árvore.

Niedaleko pada jabłko od jabłoni. A maçã cai perto da macieira.

O equivalente aproximado polaco é precedido pelo sinal ±, por exemplo:

Morre dwaling laaste é Erger como die eerste. O último erro é pior do que o primeiro.

± Recydywa gorsza od choroby. A recaída é pior do que a doença.

O equivalente descritivo polaco é colocado entre colchetes, por exemplo:

Sagte dokters maa stinkende wonde. The tender surgeon makes a foul wound.

[Środki połowiczne jedynie pogarszają sprawę]. Halfway measures only make the matter worse.