“Quem entra na dança, deve dançar” exclamava Carolina Maria de Jesus, mulher negra favelada da cidade de São Paulo, Brasil. Uma dança duma vida trágica, sofrida, mas ao mesmo tempo sábia e perseverante na sua ambição de querer revelar ao mundo o submundo. Após o enorme êxito editorial do seu diário Quarto de despejo em 1963, Carolina quer enveredar por outros caminhos literários, entre os quais o da paremiologia.