“Quem não preserva a memória, não constrói o futuro”. Na sequência da realização de actividades que tem vindo a desenvolver, a Fundação Aristides de Sousa Mendes (FASM) propõe-se relembrar o seu patrono por ocasião da passagem do 60º aniversário do seu falecimento. A série de iniciativas que tenciona levar a cabo contempla acções concretas visando a defesa dos Direitos Humanos.
Para tal a FASM, em parceria com outras associações/instituições, mobilizará todos os esforços para sensibilizar diversas camadas da população, nomeadamente os jovens e outros intervenientes culturais e educativos para seguirem o exemplo, neste tempo de mudança, atendendo a que “Os exemplos vêm de cima”.
Uma das vertentes dirigidas ao estabelecimento de um equilíbrio entre direitos e deveres passa pelo binómio liberdade-responsabilidade, polos harmonizadores do bem-estar do ser humano. Como metáfora para reavivar os feitos dos nossos heróis o projecto tomará o PAPAGAIO como símbolo da arte de viver em paz, justiça e com amor pelo próximo. “Só três coisas poderão manter o mundo: a verdade, a justiça e a concórdia”.
Esvoaçando ao sabor dos ventos, os papagaios levam nas suas caudas registos de natureza intercultural e interdisciplinar em que os provérbios – património comum da humanidade – facilmente se entrelaçam com outras formas de cultura, dada o seu enorme potencial de transmissão da sapiência popular. “Quem dá a passagem, alarga o caminho”.